sábado, 27 de dezembro de 2008

Este documentário mostra o quotidiano de raparigas entre os 7 e os 13 anos com anorexia e bulimia e foi filmado numa clinica de reabilitação em Inglaterra.

This documentary shows the day life of girls between 7 and 13 with anorexia and bulimia and it was filmed in a rehab clinic in England.




















domingo, 28 de setembro de 2008




não sei o que dizer sobre este vídeo .
Revoltou-me saber ( mais uma vez ) que as pessoas sao capazes de sacrificar a sua saúde pela beleza que não passa de uma ilusão. Correr atrás de algo que não existe !?! O que fazer para as fazer perceber isso ?


I don't know what to say about it.
Annoying me know ( once again ) that people will sacrifice their health for beauty when it is merely an illusion. Running behind something that does not exist!? What to do to make them realize that?

terça-feira, 10 de junho de 2008

Reportagem "Sem peso nem medida"



I'm very sorry, but this video is only available in portuguese.




(video de uma reportagem da SIC)

Anorexia

Well, I’m here to talk about my friend, Inês, who died with pneumonia exacerbated by anorexia.
A few days ago, we talked with her mother, Ana, and we asked her if we could use a text that she wrote explaining all the process. So, I will try to explain with Ana’s words how the day-to-day of an anorectic is, and how the family and friends suffer with the disease.


« When I found that Inês suffered from anorexia, I went into a whirl of emotions: confusion, insecurity, fear, anger and, of course, the feeling of guilt that leads to the inevitable question: "where do I failed?". And is in this state of stunning general that we need to get the action: to seek expert help, seek all the information that we can to clarify the doubts and calm the restless spirit. and then follow up consultations of various specialities, the conversations, research, the tips, advice and, with all this, increase the doubts, insecurity, fear and awareness that, after all, we did not know anything (or almost anything) about the disease.» tell Ana. She refers that, nowadays, the information of eating disorders is very trivialized and it’s very easy to us to think that we know the causes, the symptoms, the different cures, but she thinks that only with an experience, we can forget that false evidence. »
Many people, think that anorexia is a disease for week people, a fashion disease, a whim, but people who think like that is because they don’t know how the disease is, they are some kind of ‘ignorant’.
« An anorectic patient lives in a huge emotional roller coaster: ranges from moments of great anger and aggressiveness and emotional moments of great grace: sometimes shows great maturity and emotional denotes a supposed autonomy, now has behaviors that indicate an intense desire to return to the comfortable safety of childhood. »
« In the early days of illness, moved more by emotion than by reason, I did everything wrong! See my daughter to eat less each day that passed, losing weight at a frightening pace, called for deeper maternal instinct: the need for super protect, monitor, control, pressing, require. Thus, impose timetables, set menus, was accurate in the intervals of meals and the issue of food came to dominate all our conversations. (...) Our surveillance, even discreet, only increases the resistance, our pressure only strengthens the unwanted behaviors, our control only increases the need they feel to maintain its own control of events .(...) Eat becomes an unnatural act, to become a moment of suspicious glances and mutual accusations. The simple question "what did you eat today?" is perceived as a serious interference. »
Ana said that « We need a great mental discipline to maintain the normality of conversation at the table when the meal of our son (daughter) comes down to an apple or a glass of water (...). It is not easy to pretend that nothing is happening when we feel our son (daughter) vomiting in the bathroom. »

« The first difficulty with this whole process is to convince the anorectic that he(she) has a problem. Without this awareness, it is difficult that any therapeutic strategy results. When this obstacle is overcome, they must accept the need for treatment, which is not easy. Ana also tells us that she thinks that anorexia causes intense internal conflicts, « It is as if they were actors in a battle between a healthy part of the mind that, rational and consciously, struggle for survival and a life with health, and other patient who stubbornly pursues the objective that must be achieved at any price. »

« The strong showing is also targeted to the practice of excessive exercise. Even when they are already malnourished, weak and lacking in energy, deliver to the exercise with a great sense of discipline and duty. Inactivity is avoided at all costs: to sit on a sofa is almost perceived as a sin. »
« The humor is deeply affected. They feel sad, depressed, often questioning about the meaning of their lives and have difficulty experiencing the joy and relaxation of colleagues and friends. They get tired easily from the conversations and come to be hostile and aggressive. »
« The consequences of malnutrition are in the mind and body by the day. Besides the obvious effect only through special examinations, it is remarkable that people become slower and apathetic, have difficulty sleeping and wake up very early, the skin becomes dry and wrinkled, low body temperature considerably, making them more sensitive to cold, and the hair falls to a frightening pace. Only I know what I suffer when I was drying my daughter’s hair and realize that her strong and beautiful hair was now a mere memory. »
« Although, we knew that the internment was a possible thing, something in our unconscious was referring this possibility to the area of "only happens to others." (...) This ghost, which for so long was away of our mind, it appears now as the last chance to reverse a situation that was already becoming unsustainable. Unfortunately, this time turned out to precipitate the expense of a pneumonia that has seen her as an easy prey. The doctors assured me that what took her life has nothing to do with anorexia, but I am convinced that if she wasn’t so weakened she would have overcome this tragic struggle. »


Inês Granja 23.05.2008 ~ 7.02.2008



I would like to thank Ana, because she has been so patient with us and let us publish this text.


de: Ana

( this text will be translated to English as soon as possible )

O seguinte texto é uma carta em que o remetente se intitula de Ana , a personificação da Anorexia atribuida pelos que sofrem da doença. Retrata as alterações da rotina e a nivel psicologico , assim como o impacto no quotidiano daqueles que a têm como ' amiga ' . A realidade com que somos confrontados ao ler este texto impressiona em parte pelas verdades que sabemos acontecerem por as termos observado em alguém nessa situação , por outra só conseguimos pensar: ' como é possível? '
( o autor é desconhecido )



"Querida Leitora,

Permita-me apresentar-me. Meu nome, ou como sou chamada, pelos também chamados ‘doutores’ é Anorexia. Anorexia Nervosa é o meu nome completo, mas podes chamar-me de Ana. Felizmente podemos tornar-nos grandes parceiras. No decorrer do tempo, eu vou investir muito tempo em ti, e eu espero o mesmo de ti.

No passado ouviste os teus professores e pais falarem sobre ti. Diziam que eras tão madura, inteligente, e que tinhas muito potencial. E eu pergunto, aonde tudo isso foi parar? Absolutamente a lugar algum! Tu não és perfeita, não tentas o bastante! Perdes muito tempo a pensar e a falar com amigos! Logo, esses actos não serão mais permitidos. Os teus amigos não te entendem. Eles não são verdadeiros. No passado, quando inseguramente lhes perguntas-te: - Estou gorda? - E eles te disseram: - Não, claro que não! Tu sabias que eles estavam a mentir!

Só eu digo a verdade! E sem falar nos teus pais! Tu sabes que eles te amam e se importam contigo, mas uma parte é porque eles são pais, e são obrigados a isso. Eu vou contar-te um segredo agora: bem no fundo, eles estão desapontados contigo. A filha deles, que tinha tanto potencial, transformou-se numa gorda, lerda, e sem merecimento de nada!

Mas eu vou mudar isso.

Eu espero muito de ti. Não tens permissão para comer muito. Eu vou começar devagar: diminuindo a gordura, lendo tabelas de nutrição, cortando doces e fritos, etc. Por um tempo os exercícios serão simples: corridas, talvez exercícios localizados. Nada muito sério. Talvez percas alguns quilos, tire um pouco de gordura deste teu estômago gordo! Mas não irá demorar muito até eu te dizer que não está bom o suficiente.

Eu vou-te fazer diminuir calorias consumidas e vou aumentar a carga dos teus exercícios. Eu vou forçar-te até ao limite! Eu preciso fazer isso, pois não podes derrotar-me! Eu vou começar a colocar-me dentro de ti. Logo, eu já vou estar lá. Eu vou estar lá quando acordares de manhã, e correr para a balança. Os números começam a ser amigos e inimigos ao mesmo tempo, e tu, em pensamento rezas para que eles sejam menores do que ontem à noite. Olhas no espelho com enjoo. Ficas enjoada quando vês tanta banha nesse teu estômago, e sorris quando começam a aparecer os teus ossos. E eu estou lá quando pensas nos planos do dia: 400cal e 2h de exercícios.

Sou eu quem faz esses planos, pois agora os meus pensamentos e os teus pensamentos estão juntos como um só. Eu sigo-te durante o dia. Na escola, quando a tua mente sente vontade, eu dou-te alguma coisa para pensar! Recontar as calorias consumidas do dia. Elas são muitas. Eu vou encher a tua cabeça com pensamentos sobre comida, peso e calorias. Pois agora, eu realmente estou dentro de ti. Eu sou a tua cabeça, o teu coração e a tua alma. As dores da fome, que finges não sentir, sou eu dentro de ti!

Logo, eu não te vou dizer o que fazer com a comida, mas o que fazer o tempo todo! Sorri, apresenta-te bem. Diminui esse teu estômago gordo! Quando as horas das refeições chegarem, eu vou te dizer o que fazer. Quando eu fizer um prato de alface, será como uma refeição de rei! Empurra a comida envolta, faz uma cara de cheia...Como se já tivesses comido! Nenhum pedacinho de nada...Se comeres, todo o controle será quebrado...E queres isso? Ser novamente aquela gorda que eras? Eu forço-te a ver uma revista de modelos. Aquele corpo perfeito, magro, dentes brancos, essas modelos perfeitas encaram-te pela página da revista! E eu faço-te perceber que nunca serás uma delas. Tu sempre serás gorda, e nunca vais ser tão bonita quanto elas! Quando olhares no espelho, eu vou distorcer a tua imagem, e mostrar-te uma lutadora de sumo, mas na verdade existe apenas uma criança com fome. Tu não podes saber a verdade, pois se souberes, podes começar a comer de novo e nossa relação pode vir a cair, e destruir-me!

Às vezes vais ser rebelde. Felizmente não com muita frequência. Vai reforçar aqueles últimos pensamentos, e talvez entrar naquela cozinha escura! A porta vai abrir-se devagar, vais abrindo a porta do armário e colocando a mão naquele pacote de biscoitos, e vais simplesmente engoli-los, sem sentir gosto nenhum na verdade, vais fazer isso pelo simples facto de estares a ir contra mim. Procuras por outra caixa de biscoitos, e outra e outra.

O teu estômago está cheio de massa e gordura, mas não vais parar ainda. E eu vou estar o tempo todo a gritar para que pares. Tu realmente não tens controle, vais engordar!

Quando isso acabar, virás desesperada para mim de novo, vais pedir-me conselhos porque não queres ficar gorda! Quebraste uma regra, comeste, e agora queres-me de volta. Eu forçar-te a ir à casa-de-banho, ajoelhada e a olhar para a sanita! Os teus dedos vão para dentro da tua garganta, e com uma boa quantidade de dor, a comida vai sair toda sair. Vais repetir isso várias vezes, até que cuspas sangue, e saibas que toda aquela comida se foi! E quando te levantares, vais sentir tonturas. Não desmaies! Fica em pé agora mesmo! Tu mereces sentir dor!

Talvez a escolha de te fazer ficar cheia de culpa vai ser diferente. Talvez eu escolha fazer-te encher de laxantes, e ficares sentada na sanita até altas horas da manha a sentir o teu estômago revirar. Ou talvez eu faça com que te magoes, bater a tua cabeça contra a parede, até sentires uma dor de cabeça insuportável! Cortar também. Eu quero ver sangue, quero vê-lo ele cair sobre o teu braço, e naquele segundo, vais perceber que merece qualquer tipo de dor que eu te dou! Vais ficar deprimida, obcecada, com dores e ninguém vai reparar.

Eu faço coisas que apenas te vão ajudar! Eu vou fazer com que seja possível parar de pensar em emoções que te causam stress. Pensamentos de raiva, tristeza, desespero e solidão podem ser anulados, pois eu vou tirá-los de ti, e encher a tua cabeça com contas metabólicas de calorias. Vou tirar-te a vontade de sair com pessoas da tua idade, e tentar agradar todos eles. Pois agora eu sou a tua única amiga, eu sou a única que precisas agradar!

Mas nós não podemos contar a ninguém. Se decidires o contrário, e contares como eu te faço viver, todo o inferno vai voltar! Ninguém pode descobrir, ninguém pode quebrar esta concha que eu tenho construído contigo! Eu criei-te, magra, perfeita, minha criança lutadora! Tu és minha, e só minha! Sem mim, não és nada! Então, não me contraries. Quando outras pessoas comentarem, ignore-os! Esqueça-os, esqueça todos que me querem fazer ir embora. Eu sou o teu melhor apoio, e pretendo continuar assim.


Com sinceridade.

Ana

A minha anorexia

( i'm sorry but this video is only available in portuguese. )

"A minha anorexia" - Mafalda Neves
Esta entrevista é feita a uma rapariga actualmente com 23 anos que sofreu/sofre de anorexia nervosa. Conta a sua história , o processo de recuperação e explica o que ainda faz para ultrapassar esta doença que alguns referem como crónica.

1


2


3


4



THIN

English
Here are videos from a documentary about anorexia .
It was filmed almost in a rehab clinic in the USA.
( i'll put them in the right order )

Português
Aqui estão os videos de um documentário sobre anorexia.
Foi filmado numa clínica de reabilitação nos Estados Unidos.
( estão por ordem e têm legendas em português )